sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tudo bem, Bob Dylan, você tem razão...


Não foi nada. Deu saudade, só isso.
De repente, deu tanta saudade.
(Caio F. Abreu)

Não aprendo. É uma luta contra mim mesma. Meus olhos insistem em não enxergar, em permanecerem egoístas. Isto só faz meu coração ficar cada vez mais cego. Sozinho.
Mas meu mundo não pode correr só, e felizmente, existem pessoas que além de empurrarem-no, juntam-se à ele em uma jornada, dispostas a caminhar e enfrentar. Dispostas a darem de si. Dispostas a apoiarem. Dispostas a amarem uma garota perturbada. Vozes. Sombras. Pesadelos.
Até que ponto eu ousaria em julgar? Até que ponto eu me isolaria em meu quarto, e passaria madrugadas em meio ao sangue puro, fiel e inocente, porém ignorante? (Não vou mentir, ainda sou fraca, e ainda o faço).
Até que ponto vou suportar e continuar a machucar seres que só tentaram uma aproximação?
Sou assombrada, e isto não vai me deixar tão cedo.
Na foto extremamente velha, eu junto a doce Francielle.
Devo muito à ela. Desculpas, à princípio.

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