domingo, 30 de janeiro de 2011

depois não sei


Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das
pessoas apenas existe.
(Oscar Wilde)
Você não é minha destruição. Se eu fosse considerar, já o fazendo, eu sou minha a própria. Eu torno as ciosas ruins maiores, piores. Insuportaveis. E tomo as dores por isto. Absorvo. Ou talvez eu seja uma das poucas que enxerga o verdadeiro lado da realidade.. Mas mesmo assim ainda me iludo.
Você viu meus auto-infligidos. Eu vi os teus e assisti à tua dor. E mesmo assim, senti uma vontade maior de estar junto à ti, de poder afastar o mal que te assombra, pois sei que juntas nos tornaríamos fortes o bastante para suportar isso tudo..Ou talvez o nome disto seria felicidade.
As coisas boas que por raridade aparecem em minha sobrevivência, talvez passem por despercebidas por meu olhar perdido e sem foco.
Porém, tropecei em uma pedra raríssima no meu jardim de espinhos; e antes de me arrastar em frente, olhei para ela, e pela primeira vez meu olhar teve um foco, minha face apresentou um sorriso verdadeiro de algo bom (que até os dias que passam, não sei explicar bem o que é), e eu me tornei viva.

Anny, se você não suportar, saiba que eu lhe buscarei (e sabes o que estou querendo mencionar). Você faz parte de meu ser agora, e eu não viverei sem parte dele. Eu te amo.

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