sábado, 21 de agosto de 2010

Quase sem querer


Ontem resolvi de uma vez por todas sair para tentar me esquecer.
E, consequentemente esquecer de tudo que tem me acometido nos últimos tempos.
Tentar arrancar esse aperto, esse medo.
Essa sensação que de algum modo é inexplicável.
E me sufoca.
De repente, no caminho, encontro pessoas. Simples pessoas. Apenas pessoas. Talvez minhas pessoas. Um abraço, um olhar, um beijo, uma sensação de carinho recíproco que a gente não entende muito bem porque, mas que o simples fato de existir aquece seu coração de maneira encantadora. E eu percebo, novamente, que o meu eterno discurso de que "a felicidade pode ser encontrada em pequenas coisas, em simples detalhes", é totalmente real.
Conversas bobas, um pouco sem sentido; talvez até passageiras p'ra aquelas pessoas representaram algo imenso pra mim.
Uma despedida.
Um adeus.
Um até logo.
Continuo meu caminho rápido, desta vez feliz, quase que saltitante.
Mais pessoas de um passado recente, mas que p'ra mim parece longíquo e do qual eu sinto imensa saudade; abraços, olhares carinhosos, sorrisos tão sinceros que comovem minh'alma. Mais dois amigos, duas garrafas de vida, três horas que se tranformam em três dias. A essência que eu precisava p'ra não desistir, p'ra continuar; a força de pessoas que, talvez não saibam o que representam p'ra mim.
E eu tento me encontrar de novo. Sei que posso, sei que vou conseguir.
Obrigada à vocês; apenas o meu sincero obrigada que não pode dizer o quanto
vocês me ajudaram. E lá vamos nós.
"Ninguém vai me dizer o que sentir e eu vou cantar uma canção p'rá mim"

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