- Uma vitória louca, uma vitória doente. Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor. Amor não tem nada a ver com isso. Ela era uma parasita. Ela o matou porque era uma parasita. Porque não conseguia viver sozinha. Ela o sugou como um vampiro, até a última gota, para que pudesse exibir ao mundo aquelas flores roxas e amarelas. Aquelas flores imundas. Aquelas flores nojentas. Amor não mata. Não destrói, não é assim. Aquilo era outra coisa. Aquilo é ódio.
domingo, 31 de outubro de 2010

Nessa eternidade em que
as cervejas vem e vão,
e as histórias passam conosco ou por nós,
nós, almas machucadas, as vezes falamos muito,
as vezes não falamos nada,
mas na maioria das vezes que isso acontece
eu me pergunto
se é enfim o fim dessa maldita busca.
Queria muito que fosse.
Sempre quero.
Me abraça então...
Quero um pouco de paz.
Acreditar
Queria poder tirar um dia da minha vida, não só um dia, eu queria a eternidade. Queria sair por ai pisando e esmagando sentimentos como se fossem formigas! mas como assim formigas? Eu me perguntei - Nem as pequenas, inocentes formigas mereciam isso, quanto essas pessoas invejosas que só sabem atrasar a vida de pessoas que sim merecem ser alguém na vida. Hoje mesmo me pergunto... Porque existe pessoas assim? É, nesse mundo tão cruel, eu espero de tudo, até uma grande tempestade de canivetes! Hoje mesmo, se eu pudesse sairia varrendo essas pessoas invejosas, como se fossem ciscos, ou se não pegava um por uma e guardava dentro do meu bolso, e fechava com um grande zipper eternamente. Hoje estou sozinho, não completamente sozinho, mas sim com Deus o meu grande amigo e poderoso pai, que eu sei que está comigo nos piores e melhores momentos, e sei que ELE nunca vai dar falhas comigo, porque eu nunca falharia com ele. Ás vezes eu chego em um momento da minha vida e fico me perguntando... Porque nada é do jeito que a gente quer? Aí que vem aquela tempestade de respostas. Hoje em dia para você ter algo, você precisa se esforçar, ter vontade, lutar pelo que você quer, realmente hoje em dia você só vale o que tem! Então, estou me libertando dessa preguiça, estou completamente cansado dessa vida de não fazer nada. Ultimamente ando não me entendendo muito bem, é cada coisa hilariante, misteriosa que passa por mim, que nem minha própria alma gêmea me entenderia! È, complicado. Talvez eu esteja cansado das mesmas coisas de sempre, quero mais emoções, quero coisas extraordinárias, quero o presente e sem pensar no futuro, quero alegria, quero tristeza, é to precisando mesmo é de um novo amor. Mas eu vou na fé, não tenho pressa para o amor, eu tenho paciência e vou esperar... Quanto mais demorar, melhor vai ser. Lembre - se '' A felicidade pode está na sua porta, basta você abri-la e agarra-la bem forte, e aproveita-la cada minuto que for preciso. Não tenha pressa para nada, deixa rolar, deixa fluir, o tempo vai ter trazer quem você merece, e concerteza vai chegar essa sua hora, e quando chegar você vai ter que saber aproveita-la e faze-la valer a pena! E Claro que muitas pessoas vão fazer questão de te derrubar, mais seja forte, não abaixe a cabeça e não levante o nariz mais alto, olho no olho ja é o suficiente. Seja sempre você mesmo, não dependa de ninguém, a única pessoa que você possa confiar e que vai poder estar ao seu lado é Deus. Mas basta você acreditar e ser forte, e lutar pelo que você realmente deseja e quer. Hoje em dia eu não dependo dos meus pais, de amigos, de nada. Eles me ajudaram muito, e hoje eu que preciso cuidar deles, e satisfazê-lo, o que eles fizeram por mim eu vou fazer para eles tudo em doubro. Um tempo atrás, fiquei super mal, pra baixo, pensando que nada ia dar certo e ao tempo de querer sumir, me distânciei de pessoas que estavam presente no meu dia - a - dia e só me faziam mal. Mas pensei bem, não vou ficar assim, eu sou forte e tenho cabeça para isso, não quero ser derrubado por elas, não quero desistir de nada, não quero pensar negativo, quero mesmo é viver sem pensar no que vai ser daqui algumas horas, quero construir um novo começo para minha vida, então decidido: Vou recomeçar! E hoje estou aqui, de bem com a vida sem contas para pagar, sem se preocupar com o mundo, eu quero continuar assim, vivendo, vivendo dias e mais dias feliz da vida, sem dar motivos para que falem de mim, quero é escrever, pensar, viver, e voar nesse mundo maravilhoso. Enfim, ''Seja qual for a dor, LUTE! por mais que doa. '' E lembre - se '' Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? Eu Adoro voar. ''
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Viver: Aprender
Ainda não sou forte o bastante.. Mas já sei ignorar. Aprendi a superar.

domingo, 3 de outubro de 2010
Pais & Filhos: o início
Ela olhou com tanto cuidado a folha de papel.
Havia a mesa, a caneta e um copo d'agua (que pelo fato de estar gelada, marcou um círculo naquela parte do objeto). Do outro lado do quarto pegou uma cadeira e arrastando-a delicadamente chegou ao seu tão esperado lugar.
Não sabia por onde começar, na verdade, nem pensava em nada. Ou pensava em algo absoluto demais pra se tornar insignificante? Pôs as mãos no rosto a fim de descobrir todo o mistério que a cercava. Fechou os olhos momentaneamente: estrelas cobriram sua escuridão. Enxergava mais e mais pontos que não paravam de se multiplicar. Como numa fantasia tentava, (sem sucesso) agarrá-los o mais forte possível, buscando ali sua salvação.
Então, em meio ao susto, "acordou". Levantou-se, caminhou até o espelho e disse: "Eu não te reconheço. Se é para ser assim, que seja!"
Seu all star indicava passos largos.
Suspirou. Olhou para o céu...pela última vez? Mas pôde ver o que aquele brilho significava.
Abriu os braços, sentindo o vento bater no corpo. E pulou, pulou. A outra dimensão estava à sua espera.
sábado, 2 de outubro de 2010
A melhor parte de mim

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos; fico com aqueles que fazem de mim louca e santa. Deles não quero resposta, quero meu avesso, que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim; para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou; pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Simples assim
Fico quieta. Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, dá errado. Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, “embonitar” a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito. Sei que é complicado, mas contar falsifica, é isso que quero dizer (e pensando mais longe, por isso mesmo literatura é sempre fraude). Quanto mais não-dita, melhor a paixão. Melhor, claro, em certo sentido que signifícatambém o pior: as mais nobres paixões são também as mais cadelas, como aquelas que enlouqueceram Adele H., levaram Oscar Wilde para a prisão ou fizeram a divina Vera Fischer ser queimada feito Joana d’Arc por não ser uma funcionária pública exemplar.
Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalada quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente. E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo 'eterno') cotidiano. A morte de alguém conhecido e/ou amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Porque o amor, como a morte, também existe - e da mesma forma, dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte - pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) - nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.
Assinar:
Postagens (Atom)